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Carolina Sevciuc, diretora de transformação digital da Nestlé Brasil, ressaltou diálogo com parceiros como aspecto essencial para adequação à Lei Geral de Proteção de Dados
Thaís Monteiro
2 de outubro de 2019 - 18h23
“A LGPD é sobre construção de relacionamento e confiança com o consumidor. O que está em jogo não é uma multa ou retratação na mídia, mas sim a história e valor de sua marca”, colocou Carolina Sevciuc, diretora de transformação digital da Nestlé Brasil no painel “Lei Geral de Proteção de Dados: um case prático e concreto”, realizado no segundo dia do MaxiMídia 2019.
Com uma história de 150 anos, a companhia suíça responde à lei de dados na Europa há cerca de dois anos e meio. No Brasil, essa transformação começou há um ano e meio. A lei entra em vigor em agosto de 2020. Atualmente, Carolina, em entrevista à Allan Fonseca, sócio fundador do Guardians Consulting, contou que a empresa está em fase de diálogo e engajamento de parceiros e fornecedores.
Estar alinhado com as empresas que prestam serviço é parte essencial do trabalho, afinal, o erro de um fornecedor também custa à empresa que oferece o produto ou serviço final para o consumidor em prejuízo de imagem. “O meu convite é que a Nestlé não faça sozinha. Mesmo com o tamanho que temos e mais de 25 anos trabalhando com políticas de privacidade, não temos um papel único nessa trajetória. Não estamos obrigando os fornecedores a se adequarem, estamos propondo que façamos isso juntos. É uma orquestra”, explicou.
A executiva descreveu que a empresa fez um mapeamento e registro de todos seus ativos digitais para entender os impactos de cada um na estratégia das marcas e identificar de onde vem o dado e atualizou sua política de privacidade em dados e aplicativos.
“A LGPD é importante, mas a tratamos de forma natural. Enxergamos como uma imensa responsabilidade. Há 30 anos atrás se falava que o código do consumidor inviabilizava muito os negócios. Hoje enxergamos como uma oportunidade de estarmos mais próximos dos consumidores com consentimento e transparência”, afirmou.
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