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João Branco, CMO do McDonald’s, destaca como a companhia consegue se aproximar de seus consumidores e gerar bons resultados
Amanda Schnaider
1 de outubro de 2020 - 17h18
O último executivo a participar da trilha de CMOs da 34ª edição do Maximídia foi João Branco, CMO do McDonald’s. Branco disse que está animado, mas, ao mesmo tempo, preocupado com o mercado de marketing e comunicação. Sua preocupação diz respeito a pesquisa recém-lançada pela Harvard Business Review em que 80% dos CMOs não têm a confiança dos seus CEOs, os quais confiam nos executivos de outras funções, mas não nos executivos de marketing.
Para o CMO do Méqui, esse resultado tem relação com a forma como alguns executivos da área trabalham. “Há muitos executivos de marketing que falam muito, mas não fazem tanto”. Esses profissionais deveriam se concentrar naquilo que o marketing faz de melhor e se perguntar o que o executivo de marketing faz. “Costumo brincar que o meu trabalho é fazer o Méqui ter fila, mas meu trabalho mesmo é fazer o consumidor gostar de estar ali, gostar do produto”, concluiu.
Para construir uma relação de amor, carinho e confiança entre marca e consumidor, “o executivo de marketing tem que ter habilidade ímpar de conhecer o que está no cérebro, coração e estômago dele”, diz, reforçando que essa proximidade com o consumidor passa por entender qual é o verdadeiro propósito e entrega da marca. “Qual falta que o Méqui faria no mundo se deixasse de existir?”, indaga o CMO.
Propósito de marca
Entregar bons momentos é o propósito de marca do McDonald’s, afirma Branco. “Não queremos mudar a vida do consumidor radicalmente, mas entregar alguns bons momentos a ele”. É por isso, diz, que a companhia faz campanhas como a do GigaTasty com Márcio Canuto, a do delivery durante a pandemia e a da saudade do BigMac, com Fernanda Paes Leme. “Não fazemos isso porque gostamos muito do Márcio ou pelo lançamento de um lanche, mas porque queremos entregar bons momentos”.
O CMO do Méqui aborda o impacto das diversas ações da companhia, como as campanhas, a mudança do nome em algumas fachadas dos restaurantes e a inauguração do Méqui 1000 nos resultados efetivos da empresa. “Nunca vendemos tantos hambúrgueres na história da operação do McDonald’s no Brasil. 2019 foi o melhor ano da nossa história”, comemora.
Branco diz que, na maioria dos eventos de marketing e comunicação, se fala como conseguir a atenção de um público que está cada vez mais conectado e fragmentado. Porém, há um questionamento ainda mais importante: se a sua marca tivesse toda a atenção do público, o que faria? Branco acredita que muitas empresas seriam engraçadas ou apostariam no que está na moda. O Méqui, afirma, já quebrou essa barreira.
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