Maximídia
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Peter Sherman, vice-presidente executivo do Omnicom, salienta a importância de colocar os dados e quem os analisa no centro das estratégias das marcas
Isabella Lessa
4 de outubro de 2017 - 12h33
O primeiro dia do #MaxiMídia2017 foi encerrado com uma apresentação de Peter Sherman, vice-presidente executivo do Omnicom Group. Por meio de um vídeo – ele teve imprevistos com um dos clientes da holding e ficou impossibilitado de vir ao Brasil – esmiuçou o caminho que acredita ser o mais eficiente para chegar aos clientes, ou, como prefere o executivo, os seres humanos. No grupo desde março de 2014, Sherman tem como missão catapultar a inovação e a colaboração entre as agências e os clientes da companhia.
Logo no início do painel, o norte-americano disse que não falaria sobre a Omnicom e tampouco sobre a DDB, mas “sobre algo melhor”. “O assunto mais importante da nossa indústria: a reconexão com o consumidor”, afirmou. E, sem seguida, elencou os tópicos sobre as quais não iria comentar, mas que geralmente são as palavras mais faladas em eventos sobre os rumos do mercado de comunicação, marketing e mídia. “Não vou falar de inteligência artificial, chatbots, IVAs, blockchains, realidade virtual, vídeo first, conteúdo dinâmico, holdings, agências e nem sobre clientes específicos. Quero falar sobre algo fundamental para os clientes, sobre o grupo de pessoas que chamamos de humanos. Ou consumidores. Eles estão em todas as partes. O nosso desafio é humano”, salientou. Leia, a seguir, alguns dos principais pontos do raciocínio de Sherman sobre como agências e marcas devem trabalhar para impactar os consumidores de hoje:
Compreender os consumidores
Eles dão o norte e determinam a forma com que visualizamos soluções para nossos clientes e a forma como consomem nossos serviços e produtos. Esse foco nas pessoas nos permite impulsionar os avanços da nossa indústria. E é possível entendê-los de diversas maneiras: observando data analytics, consumo de mídia e a cultura. Dá para entendê-los pela idade, pelo comportamento, se são donos de cachorro, quais seus hábitos de compra, se compram máquina de lavar, se são heavy users de iPhone, se são fanáticos pelo Facebook. Dá para entendê-los por tribos, por grupos de fãs, por serem ‘digital detoxers’, por meio de micro-momentos e macro-momentos. Ao lê-los nos pixels, somos capazes de entendê-los como seres humanos únicos. E em tempo real.
Estrelas do negócio
As pessoas que trazem inteligência pra nossa empresa (cientistas, analistas de dados) são as estrelas do negócio, pertencem ao topo da pirâmide, no centro. Entender o consumidor não é algo linear, mas algo perpétuo e fluido. As pessoas que sentam no centro disso não devem ser divididas em silos, devem refletir os humanos que estão tentando entender. Um de nossos clientes de varejo disse que estavam em seu melhor desempenho quando os vendedores refletem os clientes comprando na loja aquele dia. Para que esses profissionais sejam eficazes, devem ser parte da cultura criativa.
Integração da inteligência
A inteligência que leva ao conhecimento do consumidor pode ajudar a provar o valor do produto. Pode ser aplicado na área da mídia, da mensagem passada com precisão de massa desde o início. O entendimento do consumidor pode beneficiar a mídia e a criatividade. A mídia pode e deve estar conectada a criatividade. Deve ser uma relação simbiótica.
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